Vistoria detecta problemas em obra de rede atacadista

Vistoria feita pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque e região (Sintricomb) e a Vigilância Sanitária identificou trabalhadores em condições sub-humanas e em situação delicada de vivência em uma obra em construção na área central de Brusque. A estrutura vai abrigar unidade da Rede Fort Atacadista e fica localizada no terreno entre as ruas Marcílio Dias e Bepe Roza, próximo ao Parque das Esculturas.

A vistoria ocorreu nesta sexta-feira, dia 30. Cerca de 60 trabalhadores foram encontrados no local, sendo eles de Brusque e de várias partes do país, contratados através de empreiteiras que executam os serviços. Além de grande parte deles estar sem carteira de trabalho assinada, o que é ilegal, as condições de dormitórios e alojamentos em que estão os mesmos assustou as equipes. Dois destes alojamentos localizados nos bairros Nova Brasília e Santa Terezinha foram interditados pela Vigilância Sanitária e um deles passará por adequações, pois abrigava número excessivo de pessoas em um pequeno espaço.

Outro ponto observado pelas equipes foi a alimentação do grupo, servida em condições inapropriadas. A cozinha em que o alimento é preparado foi improvisada no piso superior de uma residência. Ali, técnicos da vigilância encontraram produtos com data de validade vencida, sem licença para operar a cidade, tendo em vista que a empresa que o produz é de Balneário Camboriú.

Além disso, os sanitários instalados para uso do grupo também estava fora das normas legais. Havia somente três banheiros e dois chuveiros para mais de 50 pessoas, bem como a falta de bebedouros de água.

A Rede Fort Atacadista atua em várias partes do país, com loja presentes em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Santa Catarina. O grupo assinou a autorização para construir a unidade em Brusque no mês de agosto deste ano, com proposta de inauguração até o final de novembro deste ano. A estrutura deve ter cerca de 13 mil metros quadrados, com investimento de, aproximadamente, R$ 13 milhões.

As irregularidades detectadas foram repassadas aos responsáveis pela execução do empreendimento. De acordo com a assessoria de segurança e saúde do trabalho do Sintricomb, caso não sejam regularizadas, todo o empreendimento corre o risco de ser embargado.

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