Assembleias definem reivindicações da negociação coletiva

Está definida e aprovada a pauta de reivindicações a ser encaminhadas aos empresários na negociação coletiva 2015/2016 da construção civil e mobiliário de Brusque e região. As deliberações ocorreram durante este final de semana, nas assembleias realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque e região (Sintricomb), que reuniu a classe nas cidades de Brusque, Botuverá e Canelinha.

Os trabalhadores definiram por solicitar aos patrões os reajustes de 13% nos valores dos pisos da categoria, além de 10% para quem recebe acima dos pisos. “O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deve ficar em torno de 7,43% e nos garante as perdas da inflação. Esse percentual é assegurado por lei. Vamos negociar um ganho real acima disso, considerando a situação do setor e o preço médio do CUB (índice que mede os custos da construção civil)”, pontua o presidente do Sintricomb, Izaias Otaviano.

Quanto às demais cláusulas da Convenção Coletiva, os trabalhadores deliberaram por inserir uma nova. Ela solicita aos empregadores uma marmita diária no valor de R$ 11 ou sacolão na casa de R$ 150, com itens alimentícios preestabelecidos.

As assembleias aconteceram na sexta-feira, dia 13, em Brusque, no sábado, 14, em Botuverá, e no domingo , 15, em Canelinha, três das sete cidades que formam a base territorial do sindicato. Agora, o rol de reivindicações será entregue ao Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento), que representa os empregadores, para avaliação. Por lei, a negociação precisa ser encerada e o acordo estabelecido até 1º de maio, a data base da categoria.

OUÇA ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA

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