Sintricomb participa da 11ª edição do Movida em Joinville

A segunda-feira, 28, foi de manifesto nem Joinville, no Norte do estado. Lá aconteceu a 11ª edição do Movida – Movimento em Defesa da Vida e em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho. O ato público reuniu trabalhadores, lideranças sindicais, empresariais e políticas. Brusque participou com uma delegação de 80 pessoas, através do Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e região. O Sintricoomb também esteve presente.

Durante meia hora, os participantes, em torno de mil pessoas, se deslocaram da sede recreativa do Sindicato dos Comerciários até a Praça Nereu Ramos. Nas mãos, bandeiras e cartazes com menções à necessidade de se diminuir os índices de acidentes de trabalho no estado.

No trajeto, parada na Prefeitura da cidade, onde o prefeito Udo Döler, que também é empresário, recebeu das mãos das lideranças do movimento um documento contendo pleitos e sugestões a serem encaminhadas Às autoridades no sentido de se promover ações de combate às doenças do trabalho. Em seguida, o grupo seguiu com a passeata por diversas ruas, até se concentrar na Praça Nereu Ramos para o ato final do evento.

Participaram do momento de discussão e explanações os deputados estaduais Neodi Saretta, que preside a comissão de Saúde dos trabalhadores da Alesc, Volnei Morastoni, presidente da comissão de saúde da Alesc, a deputada federal Luci Choinacki, o presidente da Fetiesc, Idemar Antonio Martini, o presidente da Nova Central Sindical de Santa Catarina, Altamiro Perdoná, da UGT estadual, Valdemar Schultz Junior (Mazinho), o superintendente do Ministério do Trabalho em Santa Catarina, Luis Miguel Vaz Viegas, entre outras lideranças sindicais do estado.

De acordo com estudo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), intitulado Perfil de Agravos à Saúde em Trabalhadores de Santa Catarina, o estado está 48% acima da média nacional no que se refere à doenças causadas por atividades profissional. Ainda segundo a pesquisa, 38% dos casos estão relacionados a fraturas de punho e mão, além de ombro e da depressão. Os números são frutos de análise de benefícios concedidos pela Previdência Social entre 2005 e 2011.

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