Seu Paulo completou meio século como associado ao SINTRICOMB

Nesta segunda-feira, 27 de novembro, o trabalhador Paulo Kormann completou 50 anos como associado ao SINTRICOMB. Ele trabalha na empresa Stoltemberg, no Centro de Brusque. O meio século de associado é o mesmo período em que trabalha na empresa.

Seu Paulo conta com alegria o período em que faz parte do quadro da empresa e do sindicato como sócio. Tem orgulho de acordar cedo todo dia e, mesmo já aposentado, continuar trabalhando. Ele mora na cidade de Guabiruba e diariamente se desloca para o município vizinho para exercer sua função.

Antes de iniciar na empresa do setor moveleiro, ele trabalhou com a família na roça. Eram tempos difíceis, mas que conseguiu superar graças aos ensinamentos que recebeu do pai e da mãe. A força e o vigor para o trabalho são duas heranças.

“Eu vinha de bicicleta todo dia. Hoje, pela idade, não tem mais como. Minha filha me traz até aqui”, conta ele, que é um dos primeiros a chegar na empresa.

Nos fundos da loja, onde são feitos os cortes na madeira que servirá para a confecção de móveis, ele tem um espaço especial para trabalhar. Diz saber onde cortar cada madeira ou o tamanho exato sem olhar qualquer projeto. Fruto da experiência dos 50 anos na atividade.

Seu Paulo relata que sempre foi filiado ao SINTRICOMB. Desde o primeiro dia na empresa, em 1973. No entanto, usou pouco os benefícios oferecidos aos associados, como médicos, dentistas ou reembolsos de valores gastos com exames e consultas médicas. Ele afirma que sempre manteve em dia as mensalidades, mesmo usando pouco, para ajudar os outros trabalhadores associados que precisam mais.

Engana-se quem pensa que, apesar dos 70 anos, seu Paulo pensa em parar. Nada disso! Ele diz que, se depender de si, vai longe ainda. Força e vigor não faltam.

Outro detalhes importante: seu Paulo nunca sofreu um acidente de trabalho. Na mesa em que faz o corte da madeira, ele explica o segredo. O patrão lhe ensinara a deixar uma distância entre a serra cortante e o ponto em que a mão segura o material. Isso evitou sempre que os acidentes, por menores que fossem, acontecessem.

“Sempre deu certo”, conta ela.

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