De taxista e motorista do Samu a pedreiro, com muito orgulho

Um lugar que possa proporcionar melhores oportunidades para si e a família, bem como qualidade de vida. Foi com esse pensamento que o pedreiro Paulo Cezar Martins Moreira, 35 anos de idade, deixou a pequena cidade de Tracuateua, no Pará, há oito anos, para viver em Brusque, Santa Catarina. Cidade de onde ele não pretende sair então cedo.

A chegada ao Sul do país se deu há oito anos, em 2013. Além do novo lugar, ele também começou em uma nova atividade profissional. Um pouco mais dura que as anteriores, mas da qual carrega muito orgulho, a de pedreiro.

“Trabalho porque gosto e, também, porque aqui no Sul temos reconhecimento por exercer essa função”, conta ele, que é associado ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque e região (SINTRICOMB).

Casado, pai de dois filhos, Moreira luta para conseguir ter a própria casa. Paga aluguel, mas espera poder ver o sonho realizado o mais breve possível.

“Pretendo construir uma casa própria, que é o sonho de cada um.  No começo foi bem difícil, por causa de ter que se adaptar. Mas, hoje, estou bem tranquilo”, comemora ele.

Noi Pará, Moreira começou trabalhando na roça. A região tem predominância agrícola e não teve como ser diferente com ele. Em 2006, conseguiu um trabalho na Prefeitura de Tracuateua, em uma escola. Mais tarde, atuou como motorista de ambulância do Samu e foi, inclusive, taxista na cidade.

“Pela dificuldade de arrumar um emprego ali, temos que nos cercar com o que temos”, relembra ele.

O desemprego era grande e as dificuldades chegaram. Com isso, ele decidiu buscar a tal melhora de vida em outra parte do país. A escolha foi Santa Catarina. Brusque, mais precisamente.

“Pelos pesquisas eu vi que oi Sul estava com bastante desenvolvimento. Mitos perguntavam s e eu vinha para ficar ou só para passear. Eu disse que vinha para ficar”, pontua.

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