O trabalho escravo é uma realidade

Pode até parecer um absurdo, mas em pleno século 21 ainda temos registros de trabalhadores que vivem em regime
de escravidão. Isso mesmo,pessoas que são submetidas a condições que beiram ou são totalmente inseridas ao que a legislação chama de “condições análogas à de escravo”, conforme cita artigo 149 do Código Penal Brasileiro.

Investigações do Ministério Público Federal e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) têm intensificado nos
últimos anos o combate a esta prática. Somente em 2013,segundo dados do MPF, foram instaurados no Brasil 2013 procedimento extrajudiciais relacionados à frustração dos direitos trabalhista, o que se pode chamar de regime de escravidão. Pará, São Paulo,Minas Gerais e Mato Grosso são estados onde há maior
número de casos sob investigação.

O resultado de tais ações mostra que a existência do trabalho considerado escravo está presente em diversos setores que integram a economia, indo desde o ramo de confecção de roupas, áreas rurais, carvoarias, trabalho
sexual e até mesmo o da construção civil.

Nós do movimento sindical trabalhista e os próprios trabalhadores precisamos estar atentos para identificar tais práticas. Mais que isso,denunciar para que possamos combater de forma firme a existência do trabalho escravo.

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